Otimizando a gestão de seus equipamentos: uma abordagem estratégica para prevenir falhas e maximizar a produtividade
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Otimizando a gestão de seus equipamentos: uma abordagem estratégica para prevenir falhas e maximizar a produtividade

Em vez de reagir a problemas no momento em que surgem, uma estratégia mais inteligente e eficaz busca antecipar falhas antes que elas aconteçam. Essa visão do copo meio cheio combina o monitoramento em tempo real, a análise detalhada de dados e um cronograma rigoroso de inspeções. O resultado? Problemas potenciais são detectados e corrigidos com precisão antes que se transformem em interrupções na produção ou em custos inesperados que comprometem o desempenho financeiro.

Os benefícios de uma gestão de manutenção estratégica

Cada minuto de uma máquina parada representa custos acumulados, desde perdas de produção até penalidades contratuais. Em ambientes industriais de alta demanda, a manutenção estratégica funciona como um pilar vital. 

Dados da McKinsey apontam que empresas que implementam estratégias preditivas conseguem reduzir em até 25% os custos com manutenção e aumentar a disponibilidade dos equipamentos em mais de 30%. Além disso, essas práticas impactam diretamente na segurança operacional e na longevidade dos ativos, assegurando operações mais eficientes e sustentáveis.

Entre as principais vantagens, estão:

Redução de custos

A manutenção estratégica evita surpresas financeiras desagradáveis. Ao focar em ações preventivas e preditivas, ela reduz significativamente os custos associados às manutenções corretivas e às falhas inesperadas. Inclui-se aí economias em peças, mão de obra emergencial e até em perdas de produção.

Aumento da confiabilidade

Com processos bem estruturados e tecnologias avançadas de monitoramento, a gestão estratégica garante que os equipamentos funcionem de forma consistente. Isso eleva a confiabilidade das operações, assegurando que os prazos sejam cumpridos e os resultados esperados sejam alcançados.

Prolongamento da vida útil dos ativos

O cuidado contínuo e planejado com os equipamentos evita desgastes prematuros e mantém o desempenho no nível ideal. O que significa que os ativos duram mais tempo, maximizando o retorno sobre os investimentos e reduzindo a necessidade de substituições frequentes.

Melhoria da segurança

Um programa de manutenção bem gerido elimina riscos associados a falhas inesperadas, como acidentes de trabalho e danos ao patrimônio. Equipamentos bem cuidados operam de forma segura, protegendo tanto as pessoas quanto os recursos da empresa.

Otimização da produção

A continuidade operacional é o coração de uma produção eficiente. A gestão estratégica de manutenção reduz paradas não planejadas, aumentando a produtividade e garantindo que os recursos sejam utilizados de maneira otimizada.

Comparando as diferentes abordagens de manutenção

A estratégia de manutenção escolhida define os níveis de eficiência, custos e disponibilidade operacional dos equipamentos. As opções corretiva, preventiva e preditiva apresentam diferenças claras em proatividade, planejamento e impacto financeiro:

Característica

Manutenção corretiva ⚙️

Manutenção preventiva 🔧

Manutenção preditiva 🛠️

Proatividade

Baixa

Média

Alta

Planejamento

Baixo

Médio

Alto

Custo

Baixo inicial, alto a longo prazo

Moderado

Alto inicial, baixo a longo prazo

Eficiência

Baixa

Média

Alta

Disponibilidade dos equipamentos

Baixa

Média

Alta

As diferentes abordagens de manutenção oferecem caminhos distintos para garantir a confiabilidade dos equipamentos e a continuidade das operações. Entenda melhor cad auma delas:

Manutenção corretiva

  • O que é: uma abordagem reativa, realizada apenas após a ocorrência de falhas nos equipamentos.

  • Características principais: menor custo inicial, porém com alto risco de paradas inesperadas, perda de produtividade e redução da vida útil dos ativos.

  • Quando usar: em equipamentos de baixo custo ou em situações onde a manutenção preventiva ou preditiva não é viável economicamente.

Manutenção preventiva

  • O que é: baseia-se em ações programadas para evitar falhas, com intervenções realizadas em intervalos regulares ou conforme o uso do equipamento.

  • Características principais: reduz a probabilidade de falhas inesperadas, mas pode gerar custos extras com a substituição de peças ainda em boas condições.

  • Quando usar: recomendada para máquinas sujeitas a desgastes previsíveis, onde é possível criar um plano de manutenção com base no histórico de operação.

Manutenção preditiva

  • O que é: utiliza tecnologias avançadas, como sensores e análise de dados, para prever falhas antes que ocorram.

  • Características principais: altamente eficiente, com foco na redução do tempo de inatividade e custos. Necessita de investimento inicial mais elevado.

  • Quando usar: essencial em equipamentos críticos, onde falhas podem causar prejuízos severos, e em operações que exigem alta confiabilidade.

Qual a melhor abordagem para sua empresa?

Definir a melhor estratégia de manutenção para a sua empresa é um processo que vai além de escolher entre manutenção corretiva, preventiva ou preditiva. A decisão exige uma análise cuidadosa de fatores operacionais e financeiros, como:

Criticidade do equipamento: nem todos os ativos têm o mesmo impacto no processo produtivo. Equipamentos críticos, que podem causar paradas significativas ou comprometer a segurança em caso de falhas, demandam abordagens preventivas ou preditivas. Já máquinas com menor impacto operacional podem ser geridas com estratégias corretivas planejadas.

Custo dos equipamentos: máquinas de alto valor e complexidade técnica justificam o investimento em tecnologias avançadas, como sensores de monitoramento preditivo. Por outro lado, ativos de menor custo ou vida útil curta podem ser mais economicamente geridos com manutenções corretivas, desde que os riscos sejam calculados.

Disponibilidade de recursos: empresas com equipes técnicas limitadas ou orçamento restrito podem optar por combinações que maximizem o retorno sobre o investimento. Implementar manutenção preventiva em larga escala, por exemplo, exige planejamento cuidadoso, enquanto a preditiva requer investimentos iniciais maiores em tecnologia.

Histórico de funcionamento: o  desempenho passado dos equipamentos oferece insights valiosos. Frequência de falhas, padrões de desgaste e dados sobre reparos anteriores ajudam a moldar o plano de manutenção mais adequado. Esses registros são fundamentais para otimizar as intervenções e evitar desperdícios.

Portanto, para tomar a melhor decisão de gestão, você precisa seguir estas etapas:

Passo 1: liste os equipamentos

Crie uma lista completa de todos os equipamentos da sua operação. Inclua informações básicas, como tipo de equipamento, função e localização.

Passo 2: classifique a criticidade

Para cada equipamento, avalie o impacto em caso de falha:

  • Alta criticidade: afeta a segurança, interrompe a produção ou gera grandes perdas financeiras.

  • Média criticidade: impacta parcialmente a operação, mas não paralisa toda a cadeia.

  • Baixa criticidade: impacto mínimo, sem grandes consequências operacionais.

Passo 3: avalie o histórico de falhas

Para cada ativo, responda:

  • Quantas falhas ocorreram no último ano?

  • Quanto custaram as falhas em reparos e perdas operacionais?

  • Qual é a frequência de manutenção necessária?

Passo 4: determine o custo de manutenção por abordagem

Estime os custos associados a cada abordagem:

  • Corretiva: baixo custo inicial, mas alto a longo prazo.

  • Preventiva: moderado e regular.

  • Preditiva: alto investimento inicial, mas baixo custo a longo prazo.

Passo 5: combine criticidade e custos

Use a tabela abaixo para associar a melhor abordagem a cada equipamento:

Criticidade

Manutenção corretiva 

Manutenção preventiva 

Manutenção preditiva 

Alta

Não recomendada 🚫

Relevante ✅

Altamente recomendada ⭐

Média

Aplicável ⚠️

Ideal ✅

Relevante em casos críticos ✅

Baixa

Recomendável 🌟

Opcional ⚙️

Não recomendada 🚫

Passo 6: crie um plano inicial

Baseado nos resultados, elabore um plano que distribua os equipamentos nas categorias identificadas. Use as seguintes diretrizes:

  • Equipamentos de alta criticidade devem priorizar manutenção preditiva ou preventiva.

  • Equipamentos de média criticidade podem usar uma combinação de preventiva e corretiva planejada.

  • Equipamentos de baixa criticidade podem seguir manutenção corretiva, dependendo do impacto financeiro.

Passo 7: monitore e ajuste regularmente

Implemente o plano e colete dados continuamente. Após três ou seis meses, revise:

  • Houve falhas inesperadas?

  • Os custos permaneceram dentro do esperado?

  • Há tecnologias ou métodos mais eficientes para adotar?

Conte com a Araujo Abreu

A Araujo Abreu, referência no setor de instalações e infraestrutura, possui uma gama abrangente de serviços para implementar efetivamente as estratégias de manutenção. 

Com uma abordagem personalizada, a empresa utiliza tecnologias avançadas para garantir a máxima eficiência dos equipamentos. Dessa forma, realiza manutenção corretiva ágil para lidar com falhas imprevistas, implementa planos de manutenção preventiva personalizados e utiliza tecnologias de monitoramento para uma abordagem preditiva mais precisa. Essa combinação de serviços abrange todas as necessidades de gestão de instalações. 

A Araujo Abreu atende aos padrões das certificações ISO 9001, 14001, 41001 e 45001, mas busca constantemente maneiras de otimizar os processos de manutenção. A combinação de diferentes estratégias contribui para uma gestão de facilities eficiente, proporcionando operações mais suaves e econômicas.  

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